Sei
muito bem que dezenas de livros já foram escritos sobre a síndrome do celular e
que talvez não reste nada a acrescentar, porém se refletirmos um instante,
parece inexplicável que quase toda a humanidade tenha sido tomada pelo mesmo
frenesi e não tenha mais relações face a face, não olhe a paisagem, não reflita
sobre a vida e a morte, mas ao contrário, fale obsessivamente, quase sempre sem
ter nada de urgente a dizer, desperdiçando a própria vida num diálogo entre
cegos.” (Eco, pág.112)
Humberto
Eco, Pape Satàn Aleppe, Crônicas de uma
sociedade líquida
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