“Se
a noção de tempo circular é inspirada pela agricultura e pelos ciclos cósmicos,
o espaço – antes tão vasto quanto a necessidade de migrar – passou a ter como referenciais
geográficos fixos as cidades e seus campos cultivados, dando início a uma
representação do Centro do Mundo. Surgem as primeiras evidências arqueológicas
dos princípios antagônicos fundamentais da vida simbólica: nós versus eles,
mulher versus homem, mãe versus pai, verão versus inverno, vida versus morte,
dia versus noite.” (Ribeiro, pág. 47)
Sidarta
Ribeiro, O oráculo da noite – A história
e a ciência do sonho
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