A
diretora socioambiental do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello, defende
que o Brasil precisa investir em bioinsumos e agricultura familiar para
garantir a soberania alimentar e enfrentar a emergência climática. Em
entrevista ao BdF Entrevista, da Rádio Brasil de Fato, ela critica o modelo do agronegócio baseado na exportação de commodities e uso intensivo de venenos agrícolas.
“Não
podemos aceitar que a grande produção seja saudável, ou pelo menos sem essa
quantidade bestial de produtos químicos, e seja exportada, e que fique para a
população brasileira o pior produto, a pior carne, a carne que é desmatada, ou
o produto que é a soja ou o milho que é contaminado”, defende.
Para ela, a alternativa da produção de bioinsumos, é estratégica para garantir soberania alimentar e enfrentar a emergência climática. Desenvolvidos a partir de organismos vivos ou ingredientes naturais, como insetos, bactérias, plantas, vírus e fungos, eles atuam de forma seletiva, eliminando pragas específicas das lavouras, sem prejudicar polinizadores, insetos e animais.
Artigo Exportar o melhor e deixar aos brasileiros o pior é inaceitável’, diz diretora do BNDES, publicada no jornal online Brasil de Fato de 01/09/2015


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