Frases de meio ambiente (algumas)

quarta-feira, 20 de agosto de 2025
(Fonte: O Globo)

“A produção de plástico dobrou nos últimos 20 anos, assim como a geração de lixo deste tipo. Apenas 9% do plástico descartado é reciclado globalmente.”


Artigo Fracasso no tratado de combate à poluição por plástico da ONU aponta incertezas para COP 30, publicado no jornal Folha de São Paulo em 16/08/2025

 

Nota:

(No Brasil, segundo a Universidade de São Paulo (USP), apenas 1,3% do plástico passa pelo processo de reciclagem – há 20 anos eram 3%)


Há pelo menos 30 anos, fala-se constantemente em todo o planeta na necessidade premente da reciclagem, especialmente de plásticos, através de campanhas, movimentos e publicações.

Apesar disso, o volume de plástico reciclado cresce muito vagarosamente ou até diminui, como no caso do Brasil.


Perguntas:

Existe um interesse efetivo em promover a reciclagem das embalagens plásticas? A reciclagem do plástico – sua obrigatoriedade – interessa às indústrias petrolíferas, às de embalagens plásticas e às empresas que se utilizam desse tipo de embalagem? Em suma, quis são os motivos pelos quais a reciclagem não avança?

Outras leituras

terça-feira, 19 de agosto de 2025

 

“Antes de 2015, o debate econômico brasileiro destacava o mercado de trabalho superaquecido e o crescimento dos salários acima da produtividade. Alguns economistas defendiam a necessidade de gerar desemprego na economia como variável de ajuste. Um deles dizia, sem meias palavras: ‘a saída é frear a economia . É demitir mesmo’. Havia a ideia de que o desemprego seria bom para ‘equilibrar’ a economia e que a redução da inflação de preços e salários era necessária para o aumento do investimento e do crescimento. 

Isso é ilustrado na atrapalhada chamada da reportagem da GloboNews que virou alvo de memes e piadas: ‘Recessão e desemprego derrubam inflação e devolvem poder de compra aos brasileiros’. Na campanha das eleições presidenciais de 2014, Armínio Fraga, principal economista de Aécio Neves, afirmou que os salários tinham crescido demais e que deveriam guardar relação com a produtividade. Esse discurso apontava que o aumento dos salários acima da produtividade teria reduzido as taxas de lucro e desestimulado o investimento, o que teria contribuído para a crise. Haveria, portanto, um dilema de curto prazo entre crescimento e as políticas distributivas. De forma sutil, mas direta, coloca-se em primeiro plano o crescimento e, em segundo, a distribuição de renda, e pressupõe-se que o primeiro plano conduzirá a uma melhoria espontânea do segundo. 

Visto de outra maneira, reedita-se a velha ladainha do bolo: é preciso primeiro fazer crescer para depois dividir. Esse discurso apresenta dois problemas centrais: primeiro, a produtividade é um indicador muito importante, mas é uma variável de resultado, um termômetro ou sintoma do que acontece na economia (e, por isso, depende da expansão dos investimentos, capacidade ociosa, mudanças tecnológicas, estrutura produtiva, etc.), e não uma causa. O segundo problema é que, nessa leitura, os salários são vistos exclusivamente pelo lado da oferta, como custos de produção, e não como variável de demanda, com capacidade de criar mercados, induzir investimentos e ampliar a oferta. Ao combinar essas duas críticas, tem-se que os aumentos reais de salários podem gerar aumentos da produtividade. Ou seja, diante da expansão do mercado interno provocada pelo aumento do poder de compra dos assalariados, as firmas aproveitam economias de escala e se tornam mais produtivas, o que resulta em crescimento com distribuição de renda.”

 

“O ajuste de 2015 não satisfez por completo os interesses econômicos do neoliberalismo brasileiro. Não bastou reduzir gastos sociais; eram necessárias reformas para rever a obrigatoriedade desses gastos e modificar seus pisos constitucionais. Não foi suficiente frear a economia e gerar desemprego; era necessária uma reforma trabalhista para enfraquecer sindicatos e reduzir o poder de barganha dos trabalhadores. Não bastou recuar no uso das estatais e dos bancos públicos como instrumentos de desenvolvimento; era necessário avançar nas privatizações. Em suma, havia uma agenda econômica que Dilma e o PT não estavam dispostos a adotar – e o sentido econômico do golpe de 2016 era justamente implementá-la.”

 

Pedro Rossi, professor livre-docente do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (CECON), em Brasil em disputa: Uma nova história econômica do Brasil

Concentração de renda cresce no Brasil

(Fonte: Gazeta do Povo)

Mais, mais, sempre mais. Apesar de ocuparmos a segunda maior concentração de renda em todo o mundo, o país continua - e até aumenta - a acumulação de riqueza nas mãos de poucos.

Governos se sucedem e esta vergonha, que a muitos parece natural e normal, continua. Quando isto vai mudar? Milhões de brasileiros nascem e já sabem, ou intuem, que poucas ou nenhuma chance terão de levar uma vida decente. 

A classe média se assusta com a 'onda de criminalidade', com a 'corrupção'. Mas os milionários fingem que está tudo bem e continuam embolsando seus estratosféricos lucros.  

Veja matéria "Como 0,1% dos super-ricos do Brasil acumulou mais renda que 80 milhões de pessoas" no link do ICL Notícias abaixo: 

Parasitas

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

(Fonte: Facebook/Humor inteligente)

Leituras diárias


 

“A razão crítica, materialista, cética e erudita que caracteriza o movimento intelectual dos pensadores libertinos franceses do século XVII, em suma, se realiza como um esforço tenaz para deixar para trás, para até mesmo denunciar, a esfera do sagrado, excluindo-o do campo da filosofia, da história, da ação e dos modos de vida dos homens. Portanto, o reconhecimento da naturalidade da razão, a crítica e a denúncia da credulidade, da superstição e do fanatismo, determinarão alguns dos temas recorrentes deste movimento: a análise racionalista, em termos de causalidade natural, profecias e milagres; a consideração "científica" de possessões e bruxaria; a crítica radical do antropocentrismo e do antropomorfismo que determinam a ética e a moral cristãs — uma crítica que desencadeará um debate virulento, principalmente sobre a imortalidade da alma e a inteligência dos animais. A ruptura radical libertina com a concepção teológica e teleológica do cristianismo pode levar a um certo deísmo, mas também a um ateísmo materialista, ou a um ceticismo radical capaz de confrontar qualquer edifício dogmático que lhe seja proposto.”

 

Pedro Lomba, filósofo espanhol contemporâneo em Antología de textos libertinos franceses del siglo XVII

Essa não poderia faltar

domingo, 17 de agosto de 2025


Porcupine Tree

Prodigal (2002)

https://www.youtube.com/watch?v=PMQyuw04twQ&list=PLiN-7mukU_RGHlQjP6zKAWPadGKgcqJ96&index=7 

Quinta coluna

sábado, 16 de agosto de 2025

(Fonte: Panorama Real/Elvis Braga)

Dia do Filósofo

“A lei e a ordem são sempre e em toda parte a lei e a ordem que protegem a hierarquia estabelecida.”


Herbert Marcuse (1898-1979) filósofo marxista alemão-estadunidense 

O vôo da mosca - Quatro a Zero

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

 Música brasileira


Quatro a Zero

Álbum: Choro Elétrico (2008)

Música: O vôo da mosca 




https://www.youtube.com/watch?v=YZBE-p3w7tY


O Quatro Zero, formado por Daniel Muller (piano), Danilo Penteado (baixo),Eduardo Lobo (guitarra) e Lucas Casacio (bateria), faz uma música singular. Se notabilizou por trazer, ao choro, uma perspectiva renovada, conciliando a ousadia na expansão de suas fronteiras a um conhecimento profundo de suas particularidades.

Amadurecido após uma trajetória de 15 anos, o quarteto se permite, no presente, reorientar-se: o domínio da linguagem do choro não é mais o norte a ser alcançado; é, agora, o centro de onde parte uma nova busca em direção a uma identidade brasileira, criativa e contemporânea, fortemente baseada na improvisação, leve mas explosiva, complexa mas expressiva. Nesse caminho, ganha destaque o trabalho autoral, ao lado da exploração de novas possibilidades de repertório. o grupo lançou até aqui 4 cds (o mais recente, em 2016, como solista junto à orquestra sinfônica municipal de Campinas) e apresentou-se em todo o país e também no exterior.

 

(Fonte: Grupo Quatro a Zero e Youtube)

E a privatização da Sabesp?

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

(Fonte: SnposBa)

Há cerca de uma ano a companhia de saneamento do estado de São Paulo, a Sabesp, maior empresa nesta área em todo o país, foi privatizada.

Em artigo publicado recentemente, o jornal online Outras Palavras relata aspectos da atual situação da empresa. Um alerta para todos os "entusiastas" da ideia da privatização de empresas públicas. Veja a matéria abaixo:

A frase do dia

“Somos biorrobôs que copiam genes, vivendo aqui em um planeta solitário, em um universo físico frio e vazio.” 


Thomas Ligotti (1953-) escritor e pensador estadunidense em A Conspiração Contra a Raça Humana (2010) 

Mestre Chen

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

(Fonte: AA -American Affairs)
 

O ensinamento de mestre Chen

 

Mestre Lei Chen estava reunido com alguns de seus discípulos debaixo de um grande pinheiro, em frente ao palácio do governo. Entre os novatos circulava a notícia de que os guardas do governador, o conde Zhao, haviam capturado um bandido, que há anos assaltava viajantes nas estradas da região, nos arredores da aldeia de Tien.

- Mestre, pergunta um jovem aluno, o roubo é algo tão ruim assim?

- Sim e não, disse mestre Chen. Os camponeses pobres colhem clandestinamente frutas nas terras dos nobres, porque quase nada têm para comer. Vocês acham isso um mal tão grande assim? O que lhes parece pior, o camponês que foge com um cesto de pêssegos ou o nobre que confisca grande parte do arroz colhido no outono, pelos aldeões da aldeia de Tien? Quem está tirando mais do outro?

- Mas como saber onde está o limite entre o pequeno e o grande furto? - pergunta outro discípulo mais velho.

- Estes são tempos estranhos, meu caro Gang Li, diz o mestre. Kung Fu Tsu (Confúcio), nosso grande professor, também viveu em época conturbada como a nossa. Hoje, como naquela época, os poderosos tiram do pobre, espoliam o Estado e poucas vezes são punidos - quando o são. O castigo, se acontece, é brando, porque quase todos os nobres e senhores de terras agem da mesma maneira, praticando os mesmos atos vis. Nenhum deles ousa acusar o outro. ‘Comeram todos da mesma panela’, como diz o ditado do povo da região de Guangxi.

- E o salteador das estradas de Tien, o que acontecerá com ele mestre? – pergunta outro ouvinte.

- Como eu disse, prezado Yong Wu, vivemos tempos inquietos. A justiça não impera mais, como ocorria nos antigos Tempos de Ouro, antes de mestre Kung. Os poderosos não são punidos e o povo é penalizado com o máximo rigor. O bandido capturado, mesmo sendo um ladrãozinho de estradas, sem ter praticado crimes graves, certamente será torturado pelos guardas e depois decapitado nos fundos do palácio do conde Zhao.

- Será sempre assim mestre, isso nunca mudará?

- Talvez sim, quando um dia o povo reunido em multidões, descobrir que tem muito mais força do que algumas dúzias de nobres opressores que vivem à custa do povo, disse mestre Cheng.

 

Fim

 

(Qualquer semelhança com a atualidade é mera coincidência)

 

Ricardo E. Rose

A Nova Rota da Seda

terça-feira, 12 de agosto de 2025

 (Fonte: Prana Comércio Exterior)

A Nova Rota da Seda terá uma importância crescente no comércio internacional. Refletindo a pujança econômica da China, a Nova Rota da Seda constitui grande oportunidade para um maior desenvolvimento da economia brasileira. Veja detalhes no texto abaixo:

Frases de Meio Ambiente

“Viva cada estação à medida que ela passa; respire o ar, beba a bebida, experimente a fruta e resigne-se à influência da terra.”

 

Henry David Thoreau (1817-1862), naturalista, escritor, poeta e ensaísta estadunidense em Walden ou a Vida na Floresta

A frase do dia

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

“A verdade que torna os homens livres é, em grande parte, a verdade que os homens preferem não ouvir.”

 

Zygmunt Bauman (1925-2017) sociólogo e filósofo polonês-britânico em Modernidade Líquida

Márcia Falcão (1985-)


Conheça mais sobre a vida e obra da artista no site Fortes D'Aloia & Gabriel abaixo:

https://fdag.com.br/artistas/marcia-falcao/biografia/

Lêdo Ivo e Moby Dick

domingo, 10 de agosto de 2025

 

“Mas que história é esta contada por Melville (Herman Melville, escritor estadunidense do século XIX, autor de Moby Dick)? A de uma mera baleia nos mares do Sul? Ou essa baleia não existe? Ou ela representa o Mal que, dentro de uma visão maniqueísta da vida, perdurará até o fim dos tempos, ao lado do Bem, e portanto jamais poderá ser extirpado? ‘Viu a Moby Dick?’, pergunta o capitão Ahab, sempre que o Pequod cruza outro barco. Uns a viram, outros nem sequer acreditam na sua existência. Um capitão inglês exibe-lhe um braço artificial, de marfim, já que, como o próprio Ahab, foi vítima do Leviatã dos Mares. Quando, no encontro final com a Baleia Branca, o imediato Starbuck suplica ao capitão que desista de sua perseguição insensata ou demoníaca, e que já durava quarenta anos, ele recusa. Daria dez vezes a volta ao globo terrestre para matar a baleia, apesar da versão ou opinião de que ainda não se forjara o arpão capaz de atingi-la. Explica o imediato: ‘Ahab será sempre Ahab, o homem. Todo este ato foi imutavelmente decretado. Tu e eu o ensaiamos um bilhão de anos antes que este oceano rolasse. Louco! Sou o lugar-tenente do Destino; cumpro ordens.’ Travada a luta entre o capitão e a baleia, esta, afinal ferida, faz o navio soçobrar. Um falcão do mar some-se nas águas com o navio, ‘o qual, como Satã, não quis afundar no inferno sem arrastar com ele uma parte viva do céu, que lhe servisse de escudo.’ Finda a catástrofe, ‘a grande muralha do mar continuou rolando como rolava cinco séculos antes’.”

 

Lêdo Ivo (1924-2012), poeta, ensaísta, novelista e jornalista brasileiro em Moby Dick de Herman Melville, publicado em As Obras-Primas que Poucos Leram, organizado por Heloisa Seixas

Outras leituras

sábado, 9 de agosto de 2025

 

“A filosofia é o conhecimento do que é. Pensar e conhecer as coisas e os seres como são – eis a lei suprema, a mais elevada tarefa da filosofia. O que é, pois, tal como é – portanto, o verdadeiro na sua verdadeira expressão, parece superficial; o que é, expresso tal como não é – portanto, o verdadeiro expresso sem verdade e de modo inverso, parece ser profundo. A veracidade, a simplicidade, a exatidão são as características formais da filosofia real. O ser, com que a filosofia começa, não se pode separar da consciência nem a consciência se pode separar do ser. Assim como a realidade da sensação é a qualidade e, inversamente, a sensação é a realidade da qualidade, assim também o ser é a realidade da consciência, mas, inversamente, a consciência é a realidade do ser – só a consciência é o ser efetivamente real. A unidade real de espírito e natureza é tão-só a consciência. 

Todas as determinações, formas, categorias, ou como se quiser chamá-las, que a filosofia especulativa eliminou do Absoluto e rejeitou para o âmbito do finito, do empírico, contêm justamente a essência verdadeira do finito, o verdadeiro infinito, os verdadeiros e últimos mistérios da filosofia. O espaço e o tempo são as formas de existência de todo o ser. Só a existência no espaço e no tempo é existência. A negação do espaço e do tempo é sempre apenas a negação dos seus limites, não do seu ser. Uma sensação intemporal, uma vontade intemporal, um pensamento intemporal, um ser intemporal são quimeras.” 

 

“O teísmo baseia-se no conflito entre a cabeça e o coração; o panteísmo é a supressão desta cisão na cisão – pois torna imanente o ser divino apenas como transcendente –; o antropoteísmo é a supressão da cisão sem cisão. O antropoteísmo é o coração elevado a entendimento; exprime na cabeça apenas de maneira racional o que o coração diz a seu modo. A religião é apenas afecção, sentimento, coração, amor, isto é, a negação e dissolução de Deus no homem. Por conseguinte, a nova filosofia, enquanto negação da teologia, que nega a verdade da paixão religiosa, é a posição da religião. O antropoteísmo é a religião autoconsciente – a religião que a si mesma se compreende. A teologia, pelo contrário, nega a religião sob a aparência de a pôr.” 

 

“Quem não abandonar a filosofia hegeliana, não abandona a teologia. A doutrina hegeliana de que a natureza é a realidade posta pela Ideia é apenas a expressão racional da doutrina teológica, segundo a qual a natureza é criada por Deus, o ser material por um Ser imaterial, isto é, um ser abstrato. No final da Lógica, leva mesmo a Ideia absoluta a uma ‘decisão’ nebulosa para documentar, por sua própria mão, a sua extração do céu teológico. A filosofia hegeliana é o último lugar de refúgio, o último suporte racional da teologia. Assim como outrora os teólogos católicos se tornaram efetivamente aristotélicos, para poderem combater o protestantismo, assim também agora devem, por direito, os filósofos protestantes tornar-se hegelianos para poderem combater o ‘ateísmo’.”  


“A nova filosofia é a negação tanto do racionalismo como do misticismo, tanto do panteísmo como do personalismo, tanto do ateísmo como do teísmo; é a unidade de todas estas verdades antitéticas enquanto verdade absolutamente independente e pura. A nova filosofia já se expressou quer negativa quer positivamente como filosofia da religião.”

 

Ludwig Andreas Feuerbach (1804-1872), filósofo alemão em Teses Provisórias para a Reforma da Filosofia

O que eles pensam

sexta-feira, 8 de agosto de 2025


Renda Básica Universal (há muito se fala nela)

 

“Rendimentos financeiros, aliás, são vistos por alguns como a única fonte de financiamento para uma iniciativa de renda universal. De acordo com estudo do economista francês Thomas Piketty, ganhos de capital (juros, dividendos, ações, aluguéis e outros) representam por volta de 30% dos rendimentos da economia norte-americana. Desses, um terço foi destinado só à faixa socioeconômica do topo, o famigerado 1% da população. A ideia, então, seria taxar esse rendimento e distribuir entre o restante.”

Revista Galileu, abril 2017

 

“A renda básica universal é um tipo de política pública de distribuição direta de renda, é a distribuição do Estado para as pessoas diretamente, e tem como objetivo aliviar as consequências da pobreza e reduzir as desigualdades sociais”.

Tainã Góis, professora e doutoranda em Direito em entrevista ao Jornal da USP publicada em 2/7/2025

Ida Hannemann de Campos (1922-2019)


Conheça mais sobre a vida e obra da artista no site da Secretaria da Cultura do estado do Paraná abaixo:

https://www.cultura.pr.gov.br/Noticia/trajetoria-de-Ida-Hannemann-de-Campos-uma-homenagem-artista

Essa não poderia faltar

quinta-feira, 7 de agosto de 2025


Crosby, Stills, Nash & Young

Ohio (1970)

https://www.youtube.com/watch?v=6FpakQiF2Jk

BRICS

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

 (Fonte: Wikipedia / BRICS)

Neste momento político do país, é preciso conhecer o que é e quais são as propostas do BRICS. Veja vídeo do jornal eletrônico Brasil de Fato sobre o tema: 

Frases de Meio Ambiente

 

“Se considerarmos que uma única bactéria pode ter uma estrutura química mais complexa do que muitos dos nossos grandes complexos químicos industriais, você só pode se perguntar como algo tão único quanto a evolução orgânica pôde ter surgido em nosso planeta. É pré-programado pelas leis da física ou é simplesmente possível? É inevitável ou era possível, mas pelo menos nas etapas decisivas, mera coincidência? Provavelmente nunca saberemos.”

 

José Antonio Lutzenberger (1926-2002), agrônomo, ambientalista, escritor, filósofo e paisagista brasileiro em Nosso planeta excepcionalmente precioso – Gaia (Unser eimalig kostbarer Planet – Gaia)

Povos antigos na Amazônia

terça-feira, 5 de agosto de 2025

 (Fonte: Portal da Missões)

Veja imagens de uma expedição científica à Amazônia, identificando vestígios de povos antigos. A matéria é do programa Repoter Eco da TV Cultura e foi ao ar em 2019:

Por do sol em Boa Viagem - Heraldo do Monte

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Música brasileira


Heraldo do Monte

Ábum: Guitarra Brasileira (2004)

Música: Por do sol em Boa Viagem 




https://www.youtube.com/watch?v=s8OT8RefzvE&list=PLZUojY7d48BMnUOnSICjTivc4QS_A-_gl&index=4


Heraldo do Monte (Recife1 de maio de 1935) é compositor arranjador e instrumentista brasileiro. Toca guitarracavaquinhoviola e contrabaixo. É de grande importância histórica na música instrumental brasileira.

(...) No ano de 1966 entrou para o então Trio Novo, que veio a se tornar um Quarteto Novo. Nesse quarteto tocavam outros brilhantes músicos. Heraldo tocava guitarra; Théo de Barros, contrabaixo; Hermeto Pascoal, piano e flauta; Airto Moreira, bateria e percussão. Com elementos jazzísticos numa sonoridade fortemente brasileira (principalmente nordestina) introduziram elementos inovadores na música instrumental feita à época.

(...) O quarteto foi responsável pelos arranjos e a apresentação das músicas Ponteio (Edu Lobo) e Disparada (parceria de Geraldo Vandré e Théo de Barros) em festivais da Record. A convite de Edu Lobo, o quarteto parte para a Europa para sua primeira turnê internacional. Com a ida de Airto Moreira para os EUA o quarteto ainda se manteve por um curto período com o baterista Nenê.

(...) Heraldo do Monte já foi considerado por Joe Pass o melhor guitarrista do mundo. Gravou ao lado de Elis ReginaQuinteto VioladoMichel LegrandZimbo Trio, Hermeto Pascoal e outros, além de se apresentar em grandes festivais de música ao redor do mundo, como em MontreuxMontreal e Cuba.

 

(Fonte do texto: Wikipedia)

 

E naquele país paraíso dos bancos...

domingo, 3 de agosto de 2025

 (Fonte: Jornal Valor Econômico)

Bradesco (BBDC4) reportou lucro recorrente de R$ 6,1 bilhões no segundo trimestre de 2025, alta de 29% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta (30). (Jornal Online MoneyTimes)

A frase do dia


“A causa que faz surgir, que conserva e que fomenta a superstição é, pois, o medo.”

 

Baruch Espinoza (1632-1677), filósofo holandês em Tratado Teológico-Político

Leituras diárias

sábado, 2 de agosto de 2025

“A industrialização, nos termos capitalistas, chega ao clímax no governo Juscelino Kubitschek. A inflação, que forçava a acumulação pela baixa do salário real e pela alta dos níveis gerais dos preços, fez sobrevir a reação do consumo, terminando por negar essa forma de capitalização. A situação do comércio exterior, baseado, fundamentalmente, na exportação do café, e do balanço de pagamentos acentuava ainda mais a dependência externa do Brasil. E, ao tempo em que a entrada de capitais estrangeiros contribuía para a ampliação do parque industrial, essa vinculação mais estreita com o imperialismo se tornava um obstáculo à sua evolução. 

A importação de capitais pelos países mais atrasados, como, no caso, o Brasil, representa uma das características da economia mundial, na fase do imperialismo. Esses capitais, se dão alento, por um lado, à industrialização, vem a constituir-se, por outro, um entrave ao seu próprio desenvolvimento, pois, reproduzindo-se, levam, como bomba de sucção, a grande parte da mais-valia extraída do proletariado, para as suas matrizes no exterior. Continua, assim, sempre baixa a taxa de acumulação, embora a taxa de lucros, no Brasil, seja das mais elevadas do mundo. Isto quer dizer que a maior parte da mais-valia vai para o exterior sob a forma de remessa de lucros, juros, dividendos, royalties e serviços.” (Bandeira, págs. 54 e 55)

 

Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira (1935-2017), cientista político, professor universitário e historiador brasileiro em O Caminho da Revolução Brasileira (1963).

Saúde no (meu) município

sexta-feira, 1 de agosto de 2025


(Fonte: Jornal Tradição/Bruno)

A universidade é perigosa?

 

(Fonte: ArchDaily)

A precarização dos empregos está tornando os diplomas universitários inúteis? As universidades (algumas) tornaram-se focos de crítica e contestação ao sistema - como sempre o foram ao longo da história ocidental?

Leia artigo A universidade como alvo global, do filósofo, professor e escritor Vladimir Safatle, publicado no jornal eletrônico Outras Palavras:

Outras leituras

quinta-feira, 31 de julho de 2025


 

“No Brasil, só pratica literatura, verdadeiramente, quem, dispondo de meios de vida seguros, tem algum tempo a perder. A literatura não é uma carreira de que alguém possa viver, mais ou menos gloriosamente. É, por assim dizer, um esporte.” (Revista do Brasil, nº 41, maio de 1919).

“Em Lima Barreto conjugam-se equilibradamente as duas coisas: o destino dos tipos e a pintura do cenário; por isso dá ele, melhor que ninguém, a sensação carioca. É um revoltado, mas um revoltado em período manso de revolta. Em vez de cólera, ironia; em vez de diatribe, essa nonchalance filosofante de quem vê a vida sentado num café e amolentado por um dia de calor...” (Revista do Brasil, nº 39, março de 1919).

“O protecionismo protege, não o povo, não o país, mas apenas a maioria feliz dos industriais bastante hábeis para conseguir dos congressos as leis pro domo sua, e na imprensa o malabarismo de argumentos que faz do branco preto e embrulha o idiota do consumidor. Esta é que é a verdade nua e crua.” (Revista Brasil nº 32, agosto de 1918).

“Na verdade, o homem é entre nós o pária eterno, sem direito, sem educação fácil, sem saúde, sem higiene e sem moral: era a princípio o degredado e o aventureiro que não mereciam consideração alguma; depois, de envolta com estes, o índio submetido, que não era gente; depois, o escravo preto, largo tempo entregue à terra, sem outro cuidado do patrão ou dos governos que não fosse a fiscalização do seu trabalho de máquina; depois, o colono... De modo que de toda essa gente não têm pensado os magnatas – os magnatas não pensam em nada – que se ia formando uma sociedade, com maiores direitos à vida e ao respeito de sua qualidade humana do que a dos degredados, escravos, negros índios e colonos. De tudo isso surgiu um homem, com qualidades e defeitos, mas um homem – o brasileiro.” (Revista do Brasil, nº 46, outubro de 1919).

 

José Bento Monteiro Lobato (1882-1948), escritor, jornalista, editor, advogado e empresário em Monteiro Lobato – Críticas e Outras Notas

Ler

quarta-feira, 30 de julho de 2025
(Fonte: Socialist Worker)

Não perca tempo na vida! Leia!

Leituras diárias


 

“Então, aqueles que seguem um rígido determinismo na neurociência fazem o que eu chamo de afirmação da cadeia causal: (1) O cérebro capacita a mente e o cérebro é uma entidade física; (2) O mundo físico é determinado, então nossos cérebros devem ser determinados; (3) Se nossos cérebros são determinados, e se o cérebro é o órgão necessário e suficiente que capacita a mente, então ficamos com a crença de que os pensamentos que surgem de nossa mente também são determinados; (4) Assim, o livre-arbítrio é uma ilusão, e devemos revisar nossos conceitos do que significa ser pessoalmente responsável por nossas ações. Em outras palavras, o conceito de livre-arbítrio não tem significado. O conceito de livre-arbítrio foi uma ideia que surgiu antes de sabermos todas essas coisas sobre como o cérebro funciona, e agora devemos nos livrar dele.” (Gazzaniga, pg. 129).

 

Michael S. Gazzaniga, psicólogo, neurocientista e professor estadunidense em Who’s in charge? (Quem está no comando?)

Essa não poderia faltar

terça-feira, 29 de julho de 2025


Gentle Giant

Playing the Game (1974)

https://www.youtube.com/watch?v=tfNx2KF8Fd8

Pagar imposto

segunda-feira, 28 de julho de 2025

No Brasil, ricos e muito ricos pagam poucos impostos. Proporcionalmente, a classe média e os pobres pagam muito mais.

Por que? Porque no nosso país as políticas são formuladas para beneficiar as elites e oligarquias, exatamente aquelas que conseguem eleger representantes políticos - seja no Legislativo ou no Executivo - que vão representar e defender os interesses dessas classes.

Exemplo disso são as imagens abaixo:


1. Exemplo de cidade num país (Brasil) onde ricos pagam pouco ou nenhum imposto. A riqueza gerada pela sociedade é mal distribuída:

(Fonte: Poder 360/Apu Gomes)


2. Exemplo de cidade em um país (Alemanha) onde ricos pagam impostos socialmente justos, de acordo com seus ganhos:

(Fonte: Sightline Institute/Alan Durning)


Por quanto tempo ainda vamos deixar nos iludir por aqueles que querem manter esta situação? Governos se sucedem e pouco ou nada muda. Quando teremos um projeto de desenvolvimento para toda a sociedade brasileira, e não somente para segmentos privilegiados?

Mário Agostinelli (1915-2000)


Conheça mais sobre a vida e obra do artista no Guia das Artes abaixo:

https://www.guiadasartes.com.br/mario-morel-agostinelli/obras-e-biografia

A frase do dia

domingo, 27 de julho de 2025

 

“Cada nova geração pergunta: ‘Qual o significado da vida?’ Um maneira mais útil de fazer a pergunta seria: ‘Por que o homem precisa de um sentido para a vida?’”

 

Peter Werner Zappfe (1899-1990), filósofo, escritor e jurista norueguês citado em “Peter Zappfe, filósofo trágico” (https://ricardorose.blogspot.com/2020/07/peter-zapffe-filosofo-tragico.html)