Perguntando é que se aprende! (XI)

sábado, 19 de novembro de 2011

Entra governo, sai governo, e o sistema brasileiro de saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) continua desorganizado e desaparelhado, atendendo mal exatamente aqueles que pagam por sua manutenção: o povo brasileiro.

Afora os casos de corrupção, desvio de verba e contratação de funcionários fantasmas, o SUS sofre de falta de profissionalização. Parte de seus funcionários é mal treinada; o atendimento ao público é ruim. Faltam profissionais. O usuário quando reclama é ameaçado por guardas de segurança. A coisa toda é tão ruim, funciona tão mal, que o sistema precisa se proteger contra os protestos de seus usuários. Ao invés de atendimento e cura, o paciente recebe insensibilidade e, eventualmente, violência física.

De tempos em tempos, alguma mente brilhante volta a lançar a idéia de se criar mais um imposto para custear a Saúde. Ao invés de capacitar, organizar, gerenciar; tornar o sistema mais eficiente, opta-se por enfiar mais dinheiro em algo que precisa ser definitivamente arrumado.

Quem ganha com um sistema de saúde que funciona tão mal e é tão desorganizado? Serão tão poderosos estes que tiram vantagem da situação, ou será que falta vontade e capacidade àqueles que são responsáveis - nos diversos níveis - por seu funcionamento?

Por que não criar uma lei, baseada na qual todos os políticos - executivo e legislativo - serão obrigados a usar o SUS, mesmo que tenham doença grave? Que tal?

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