Outras leituras

sábado, 5 de julho de 2025


 

“Nada é mais estúpido do que desprezar a estupidez, enquanto nos esforçamos para obter seu aplauso.”

“Avaliar o velho ou o moderno é fácil; mas saber avaliar o obsoleto é o triunfo do verdadeiro bom gosto.”

“Eu estaria disposto a pagar para não precisar fazer a maioria das coisas pelas quais os outros pagariam para poder fazê-las.”

“Somente o solitário salva-se do provincialismo.”

“Com aquele que não está um pouco cansado de todas as coisas, não vale a pena conversar.”

“Para o leitor que sabe o que ler toda literatura é contemporânea.”

“Os críticos patriotas descobrem seus patéticos gênios da literatura. Nada estraga tanto o gosto quanto o patriotismo.”

“O individualismo é a balança da vulgaridade.”

“A industrialização só conhece uma alternativa: capitalismo ou comunismo. As velhas e suportáveis opções ela exclui.”

“O ódio ao passado é um claro sintoma de uma sociedade que se massifica.”

“As gerações mais novas passam pelos escombros da cultura ocidental, como os turistas japoneses pelas ruínas de Palmira.”

“A alma moderna é uma paisagem lunar.”

“A fantasia é o único espaço habitável do mundo.”

“As civilizações são como zumbidos de insetos no verão, entre dois invernos.”

“A civilização é um episódio que nasce com a Revolução do Neolítico e morre com a Revolução Industrial.”

“A ‘roda da fortuna’ é uma alegoria melhor da História do que a ‘evolução do homem’.”

 

Nicolás Gómez Dávila (1913-1994) pensador, escritor e aforista conservador colombiano em Aforismos (Aphorismen no original alemão – tradução de Ricardo E. Rose)

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