“Nada
é mais estúpido do que desprezar a estupidez, enquanto nos esforçamos para
obter seu aplauso.”
“Avaliar
o velho ou o moderno é fácil; mas saber avaliar o obsoleto é o triunfo do
verdadeiro bom gosto.”
“Eu
estaria disposto a pagar para não precisar fazer a maioria das coisas pelas
quais os outros pagariam para poder fazê-las.”
“Somente
o solitário salva-se do provincialismo.”
“Com
aquele que não está um pouco cansado de todas as coisas, não vale a pena
conversar.”
“Para
o leitor que sabe o que ler toda literatura é contemporânea.”
“Os
críticos patriotas descobrem seus patéticos gênios da literatura. Nada estraga
tanto o gosto quanto o patriotismo.”
“O
individualismo é a balança da vulgaridade.”
“A
industrialização só conhece uma alternativa: capitalismo ou comunismo. As
velhas e suportáveis opções ela exclui.”
“O
ódio ao passado é um claro sintoma de uma sociedade que se massifica.”
“As
gerações mais novas passam pelos escombros da cultura ocidental, como os turistas
japoneses pelas ruínas de Palmira.”
“A
alma moderna é uma paisagem lunar.”
“A
fantasia é o único espaço habitável do mundo.”
“As
civilizações são como zumbidos de insetos no verão, entre dois invernos.”
“A
civilização é um episódio que nasce com a Revolução do Neolítico e morre com a
Revolução Industrial.”
“A ‘roda
da fortuna’ é uma alegoria melhor da História do que a ‘evolução do homem’.”
Nicolás Gómez Dávila (1913-1994) pensador, escritor e aforista conservador colombiano em Aforismos (Aphorismen no original alemão – tradução de Ricardo E. Rose)


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